Eu deitei meu corpo no teu e disse ríspida: sou tua.
Você me consumiu horas; horas boas. A gente ali deitado, procurando posições adversas de prazer, e eu mal lembrava teu nome. Chamava "querido", pois o álcool afeta demais nossa lucidez.
Eu escrevi na testa "me come"; não teve outra.
Fácil foi você, não eu. Não olhar na minha cara depois, não te fez muito maior, afirmo.
E óbvio, afirmo também que foi bom, bem bom, mas em memória, foi só um gozo, porque de resto, deixaste pena, Querido.
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