Eu deitei meu corpo no teu e disse ríspida: sou tua.
Você me consumiu horas; horas boas. A gente ali deitado, procurando posições adversas de prazer, e eu mal lembrava teu nome. Chamava "querido", pois o álcool afeta demais nossa lucidez.
Eu escrevi na testa "me come"; não teve outra.
Fácil foi você, não eu. Não olhar na minha cara depois, não te fez muito maior, afirmo.
E óbvio, afirmo também que foi bom, bem bom, mas em memória, foi só um gozo, porque de resto, deixaste pena, Querido.
Quem sou eu

- Rafaella
- Berlin, Germany
- Decifrando quantos Eus podem existir dentro de um único corpo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Menos ainda palavras sobre isso
(...) Até essa manhã, em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu...
Nenhuma palavra sobre isso
Me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesma. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso...
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